20 de novembro de 2010

BREVE RELEASE



A ENGRENAGEM


A Engrenagem surgiu em novembro de 2006 para dar voz às canções de Jefferson Portela e interpretar de forma original músicas de compositores brasileiros e, principalmente, cearenses.

A forte identidade do grupo origina-se em boa parte das sessões rítmicas aliadas a sons sintetizados, samples e percussões acústicas como do derbak (árabe) e o cajón (instrumento de origem peruana) aos timbres típicos de um setup de bateria. São recursos dosados, processados e mixados com a simples intenção de fazer música brasileira.

O percussionista Jefferson Portela, que há 10 anos atua profissionalmente, é quem dirige e produz a banda criando conceitos que são traduzidos musicalmente por Caio Chagas (guitarras e violões), Carlos Hardy (contrabaixo) e Julliet Carvalho, intérprete há 10 anos, a voz principal do grupo.

18 de novembro de 2010

11 de junho de 2010

BORA!



Pocket Show Gratuito!
NO PASSEIO PÚBLICO, a partir das 15:30h

E mais:
- Jord Guedes e Banda
- Jácio Cidade

Arte, música e cultura de graça para todos!

21 de maio de 2010

Dragão do Mar - 04 de Junho



ESPAÇO ROGACIANO LEITE FILHO
(PALCO SOB PASSARELA)
DRAGÃO DO MAR
DIA 04 DE JUNHO - SEXTA
AS 19HS - GRÁTIS

14 de fevereiro de 2010

CD A ENGRENAGEM AO VIVO




















CD "A Engrenagem - Ao Vivo
"
Disponível exclusivamente para internet,
CD do show d'A Engrenagem realizado
em novembro de 2009.

Baixe aqui o CD completo

---------------------------------------------

01. A CARA DO BRASIL*

Você que ta chegando agora
Já era hora, tava a fim de te encontrar
Você não vai ficar de fora!
Vamos embora, nesse trem, vem viajar

A onda que vem vindo
Vai te levar pra beira
Do paraíso
À brincadeira de viver
E é preciso
Que você venha ver!

A cor que o dia traz
O som que a gente faz
É a cara do Brasil e tudo mais


02. OBSERVADOR*

O que a gente olha e o que nos persegue?
No que você crê?
Tem gente que olha e não vê
Se o choro molha, a cobiça seca.
Hoje posso ver:
o mundo todo é voyeur!

Determine o grau,
Seja bem mais clínico a se ver no espelho.
Curta seu astral
Mas não vá tão longe com esse olhar vermelho.

Olhe em sua volta e dê a volta que queira.
Mire seus desejos e almeje outros mais.
Veja logo a frente, mas não faça sujeira
E ainda olhe pra trás.

Da retina à lente. A pupila dilata.
O que cega a gente é a rotina que mata.
Que mata!

O que a gente olha (...)
Determine o grau (...)

Aprenda com seus erros e dê nova partida.
Zele por seus medos, pois quem tem dá valor.
Sinta o que te toca e vê se ganha essa vida.
Seja observador.


03. UM LÁ, OUTRO CÁ*

E você ainda pergunta se te quero?
O que você pensa de mim?
O que posso pensar de você
Não vejo isso como um fim
“sim” é pouco pro teu desejo e me pego

Sem saber como explicar
Mal senti você...

Mas não posso negar a vontade
De estar bem mais perto
Mesmo que o certo seja um lá, outro cá

A todo momento, como você,
Bem atento pra conectar

Pra conectar iôiô...


04. MARAVILHA É...*

Conceber,
Reinventar o dia
Encontrar você na lembrança de um beijo
Te querer demais, me sentir capaz
De voar no céu que envolve o nosso amor

Então entender que tudo faz sentido
Nessa vida com você

Não soltar da tua mão
Fazer uma canção
Pra dizer: maravilha é amar você


05. O QUE SE QUER*

O samba é de fato mulher
De tudo um pouco, o que se quer
O samba me deixa de quatro no pé

O samba me contamina,
A alma é tão feminina
Tão rica que deixo a rima passar
Confesso que fui fisgada
Não me faço de rogada
Se o samba me quer,
O samba terá

E eu me entrego sem vergonha
Por que ele me acompanha
Onde a paz e a alegria estão
Eu deixo o tempo de lado
E o dia vem...
Tá lá um corpo a sambar no salão


06. O ATIRADOR
(Lula Queiroga)


07. A BALA*
Participação de Edinho Vilas Boas

A bala corre solta perdida
Atrás de uma boa vida.
É ela que atravessa a janela.
É ela que um destino sela.
A sua rota é incerta
Mas logo, logo ela acerta
Alguém que tava de fora –
E nem era a sua hora.

A bala não tem pudor,
Não mede credo nem cor,
Não tem respeito nem alma.
Devasta uma vida calma
E invade nossa casa
Sem dar trégua, sem dar pausa!
Coitado de quem tá na mira
Daquele que, cego, atira!

A bala, a força seca que cala
A voz da gente que rala
Sem proteção na batalha,
Abala e o preço pago é a vida.
Sem ter escape, a saída
É levantar e seguir...

O que a gente vê na televisão:
Seqüestro, morte, desilusão;
A bala já se faz presente.
Nesse filme, é um personagem frequente.
A bala leva a vida como quer
E tira o sopro de quem quiser:
Do pobre, do malandro, do tenente,
Da moça do abc...
Quem sabe, tira até da gente

A bala, a força seca que cala...

Justiça seja feita.
A bala sempre fica a espreita.
Cuidado...


08. DO LADO DE QUEM*

Eu tô do lado de quem?
Eu tô do lado do bem ou não (sei)?
Eu vou pro lado de lá
Ou fico aqui no mesmo lugar?

Lá vem o dia acordando cedo
Lá vai maria perto de joão e pedro
Mais uma briga pra ficar sentado
Perto da porta no lugar pro idoso reservado
Tenha vergonha, tenha decência!
Não vem pra cima com essa malícia imensa
Eu não dou bola pra imprensa
Muito menos pra quem pensa
Que meu cofre no final é recompensa

Eu tô do lado de quem...

Lá vem a conta da nova despesa
Fazendo a cama, tirando a mesa
Onde que anda aquele cara que dizia
“é preciso amar os outros
Como não houvesse um novo dia”?
Mão na cabeça!
Isso é comigo?
Se for verdade eu estou perdido!
Mais um menino que devia ter escola
Que, pra não pedir esmola, põe o dedo na pistola

Lá vem o tiro, lá vem a pancada!
O palavrão escancarado na porrada
A mais um passo de andar na beira
À revelia do preço do feijão na feira
Senhor político, eu sou cidadão,
Me dá um troco pr’eu manter o pão
Eu já to rouco, tá achando pouco?
A vantagem de ser môco
É não ouvir o grito da nação


09. BATUQUE
(Itamar Assumpção)


10. EFEITO DOMINÓ
(Jefferson Portela / Edinho Vilas Boas)
Participação de Edinho Vilas Boas e Jair Dantas

Cai a máscara, cai de novo.
Cai a farsa, cai no povo.
Tá na rede cai no gosto
Tá na farra cai do posto

Cai a mãe, cai a filha
Cai o pai, cai a família
Sai da renda cai no vício
Vai do céu ao precipício

Cai um a um na vida
Dand’a volta ou dand’o nó.
Não tem jeito, nem saída:
É o efeito dominó

Cai a prece, cai a crença,
Cai a messe, vem a sentença
Cai no mundo, dá no pé
Vai sem rumo
E seja o que deus quiser

Cai um a um na vida...

Quando a última pedra cair.
Se a última pedra cair...
A última pedra a cair
Quando a última pedra cair.


11. BEBETE VAMBORA
(Jorge Benjor)
Citação: Take Ease My Brother Charles

---------------------------------------------
* Músicas de Jefferson Portela

6 de fevereiro de 2010

A ENGRENAGEM - Release















A Engrenagem traz ao grande público um
espetáculo onde a musica popular ganha o
merecido respeito, desde os arranjos à escolha
das canções.















O roteiro do show d’A Engrenagem é baseado nas
canções de Jefferson Portela (e seus
parceiros) que fortalecem ainda mais um dos
conceitos que cercam todo o espetáculo: falar
do nosso povo, nossa cultura, nossa realidade
e nossos sentimentos. E tudo com muita festa!
















Canções de grandes compositores cearenses como
David Duarte, Edinho Vilas Boas, Gilmar Nunes,
Lupe Duailibi, Shirley Diógenes, Deribaldo Santos,
entre outros, já ganharam forma e a assinatura
sonora da banda.
















Arranjos simples porém certeiros, levadas da
world music com sotaque nordestino/brasileiro,
letras bem construídas e marcantes fazem deste
espetáculo algo para ficar na cabeça por muito
tempo, seja pulsando, seja fazendo pensar.

Um verdadeiro desafio para quem ainda duvida que
não há música de qualidade sendo produzida no
nosso país (e muito menos no nosso estado).




Com isso, o grupo é uma das vertentes que
afirmam que o Ceará ainda tem muito para
contribuir com a música brasileira.















Nessa mistura de idéias, timbres e gerações quem
sai ganhando é o público: um espetáculo dançante
e cativante.

(Fotos: Jr. Finnis)